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Você já ouviu falar em TOCOFOBIA?

  • larissadearaujo1
  • 29 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura



Tocofobia trata-se de uma transtorno que atinge inúmeras mulheres e, curiosamente, vem aumentando ano após ano. Esse sofrimento causa um medo intenso da gravidez ou, ainda, da dor do parto.


As mulheres que sofrem de tocofobia podem desenvolver crises de ansiedade e aversão ao ato sexual (devido ao medo de engravidar). Além disso, podem apresentar pesadelos frequentes e/ou dificuldades de dormir e de se alimentar.


Nesse sentido, tais sintomas podem denunciar à luz da psicanálise, um quadro fóbico. Mas o que seria isso? Uma fobia pode ser descrita como um medo muito forte, dirigido em relação a um objeto, uma pessoa, situação, algum animal etc. Assim, pode ter algo de traumático nessa organização, pois ao mesmo tempo que a fobia evita o contato com o objeto que causa angústia, ela impede que algo seja elaborado.


O que está por trás desse medo excessivo, que faz com que muitas mulheres tomem pílulas do dia seguinte mesmo usando anticoncepcional ou realizem diversos testes de gravidez após ato sexual com preservativo ou, em casos mais intensos, evitem relações sexuais por longos períodos, mesmo em relacionamentos com um único parceiro?


É nesse caminho que a escuta psicanalítica tende a contribuir. A psicanálise busca a elaboração, a nomeação e a simbolização de algo que pode ter sido excluído da consciência, que não foi simbolizado, não teve uma compreensão.


Entre as possíveis causas podem ser listados traumas, falta de educação sexual e desinformação nas redes sociais sobre possíveis gravidezes inesperadas. Muitas mulheres não são educadas sexualmente em casa e nas escolas, ou, então, já escutaram histórias violentas sobre parto e sobre como essa dor é insuportável. Além disso, outros fatores podem influenciar nos sintomas como certas insatisfações, desamparo e perdas sofridas.


O tratamento psicanalítico envolve ajudar a pessoa a viver experiências de lidar com sofrimentos, sentindo-se em condições de realizar transformações criativas, reconstruindo certas experiências e assumindo a direção da própria existência, ou seja, não necessitando ser conduzido por outras pessoas. No trabalho analítico, é preciso que, pela palavra, a mulher que sofre com essa fobia recupere seus afetos e sua capacidade de analisar seu medo, suas fantasias, seu desamparo e seus sentimentos, transitando mais livremente em seu mundo interno.


Assim, uma pessoa que está fragilizada em decorrência dos seus medos, no processo de análise, poderá encontrar formas de lidar melhor com a falta de garantias diante da vida, aceitando os desafios que o próprio existir nos coloca.


Vale ressaltar que se você estiver enfrentando pensamentos ou sentimentos angustiantes, ou tenha se identificado com medos e/ou sintomas mencionados acima, é muito importante não sofrer em silêncio. Existe um tratamento psicológico eficaz que pode ajudar a superar a angústia e auxiliar na elaboração desse processo.

Você também pode acessar recursos e apoio à saúde mental na página Orientações deste site ou entrar em contato para saber como posso apoiá-lo.




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